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terça-feira, 17 de maio de 2011

Letra que toca: Amar não é pecado...



Eu não sei, de onde vem, essa força que me leva pra você.
Eu só sei, que faz bem, mas confesso que no fundo eu duvidei.
Tive medo, e em segredo, guardei o sentimento e me sufoquei.
Mas agora, é a hora, eu vou gritar pra todo mundo de uma vez...
Eu tô apaixonado...  
Eu tô contando tudo e não tô nem ligando pro que vão dizer  
Amar não é pecado... E se eu tiver errado, que se dane o mundo, eu quero você... 
(Letra Amar não é pecado, Composição de Fred / Gustavo / Marco Aurélio / Márcia Araújo e intérprete Luan Santana)

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Letra que toca: Sem mandamentos...


Hoje eu vou fazer barulho pela madrugada,
Rasgar a noite escura como um lampião.
Eu vou fazer seresta na sua calçada,
Eu vou fazer misérias no seu coração...

(Letra Sem mandamentos, composição de Oswaldo Montenegro e Intérprete Oswaldo Montenegro) .

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Desejo a você



Desejo, primeiro, que você ame, e que amando, também seja amado. E que se não for, seja breve em esquecer.
E que esquecendo, não guarde mágoa.

Desejo também que tenha amigos, ainda que maus e inconseqüentes. Que sejam corajosos e fiéis, e que pelo menos num deles você possa confiar sem duvidar.

E porque a vida é assim, desejo ainda que você tenha adversários. Nem muitos, nem poucos, mas na medida exata pra que, algumas vezes, você se interpele a respeito de suas próprias certezas.

E que entre eles, haja pelo menos um que seja justo, para que você não se sinta demasiado seguro.

Desejo, depois, que você seja útil, mas não insubstituível. E que nos maus momentos, quando não restar mais nada, essa utilidade seja suficiente pra manter você de pé.

Desejo, ainda, que você seja tolerante, não com os que erram pouco, porque isso é fácil, mas com os que erram muito e irremediavelmente, e que fazendo bom uso dessa tolerância, você sirva de exemplo aos outros.

Desejo que você, sendo jovem, não amadureça depressa demais, e que, sendo maduro, não insista em rejuvenescer, e que sendo velho, não se entregue ao desespero.
Porque cada idade tem seu prazer e a sua dor, e é preciso deixar que aconteçam no tempo certo.

Desejo, por sinal, que você seja triste, não o ano todo, mas apenas um dia. E que nesse dia descubra que o riso diário é bom, o riso habitual é insosso e o riso constante é insano.

Desejo que você descubra, com a máxima urgência, acima e a respeito de tudo, que existem oprimidos e infelizes, e que estão à sua volta.

Desejo, ainda, que você afague um gato, alimente um cuco e ouça o João-de-barro erguer triunfante o seu canto matinal porque, assim, você se sentirá bem por pouca coisa.

Desejo também que você plante uma semente, por mais minúscula que seja, e acompanhe o seu crescimento, para que saiba de quantas muitas vidas é feita uma árvore.

Desejo, outrossim, que você tenha dinheiro, porque é preciso ser prático. E que pelo menos uma vez por ano coloque um pouco dele na sua frente e diga “isso meu”, só para que fique bem claro quem é dono de quem.

Desejo também que nenhum de seus afetos morra, por ele e por você, mas que, se morrer, você possa chorar sem se lamentar e sofrer sem se culpar.

Desejo, por fim, que você, sendo homem, tenha uma boa mulher, e que sendo mulher, tenha um bom homem e que se amem hoje, amanhã e nos dias seguintes, e quando estiverem exaustos e sorridentes, ainda haja amor pra recomeçar.

Victor Hugo

Atende! Atende! Atende vai...

terça-feira, 3 de maio de 2011

Letra que Toca: COMO NUM FILME!

Como num filme triste chorei
Lendo as cartas que deu pra mim.
Como num jogo tudo acabou,
Mas fui eu que perdi...
 
(Música Como num Filme, Compositor Desconhecido e Intérperte Garota Safada/Márcia Felipe).

segunda-feira, 2 de maio de 2011

PRECONCEITOS


                                              
   
Era uma tarde de domingo e o parque estava repleto de pessoas que aproveitavam o dia ensolarado para passear e levar seus filhos para brincar. O vendedor de balões havia chegado cedo, aproveitando a clientela infantil para oferecer seu produto e defender o pão de cada dia. Como bom comerciante, chamava atenção da garotada soltando balões para que se elevassem no ar, anunciando que o produto estava à venda. Não muito longe do carrinho, um garoto negro observava com atenção. Acompanhou um balão vermelho soltar-se das mãos do vendedor e elevar-se lentamente pelos ares. Alguns minutos depois, um azul, logo mais um amarelo, e finalmente um balão de cor branca. Intrigado, o menino notou que havia um balão de cor preta que o vendedor não soltava. Aproximou-se meio sem jeito e perguntou: “moço, se o senhor soltasse o balão preto, ele subiria tanto quanto os outros?”. O vendedor sorriu, como quem compreendia a preocupação do garoto, arrebentou a linha que prendia o balão preto e, enquanto ele se elevava no ar, disse-lhe: “Não é a cor, filho, é o que está dentro dele que o faz subir.” O menino deu um sorriso de satisfação, agradeceu ao vendedor e saiu saltitando, para confundir-se com a garotada que coloria o parque naquela tarde ensolarada. O preconceito é uma praga que se alastra nas sociedades e vai deixando um rastro de prejuízos, tanto físicos como morais. O preconceito de raça tem feito suas vítimas, ao longo da história da humanidade. Mas não é somente o preconceito racial que tem sido causa de infelicidade. Esse malfeitor também aparece disfarçado sob outras formas para ferir e infelicitar. Por vezes, surge como defensor da religião, espalhando a discórdia e a maldade, o sectarismo e os ódios sem precedentes. Outras vezes apresenta-se em nome da preservação da raça, gerando abismos intransponíveis entre os filhos de Deus. Também costuma travestir-se de muro entre as classes sociais, fortalecendo o egoísmo, o orgulho, a inveja e o despeito. Podemos percebê-lo, ainda, agindo como barreira entre a inteligência e a ignorância, disfarçado de sabedoria, impedindo que o mais esclarecido estenda a mão ao menos instruído. O preconceito também costuma aparecer travestido de patriotismo, criando a falsa expectativa de supremacia nas mentes contaminadas pela soberba. Ele também pode ser percebido com aparência de idealismo político, explorando mentes juvenis inexperientes e sonhadoras, que são usadas como massa de manobra. Como se pode perceber, o preconceito é um inimigo público que deveria ser combatido como se combate uma epidemia. Essa chaga social tem emperrado as rodas do progresso e da paz. Por essa razão, vale empreender esforços para detectar sua ação, sob disfarces variados, e impedir sua investida infeliz. Começando por nós mesmos, vamos fazer uma auto-análise para verificar se o preconceito não está instalado em nosso modo de ver, de sentir, comandando nossas atitudes diárias. Depois, extirpar de vez por todas esse mal que teima em nos impedir de viver a solidariedade e a fraternidade sem limites, como propôs o Mestre de Nazaré.